Segunda-feira, 30 de Julho de 2007, 43 graus, cinco da tarde, Alentejo, três malucos movidos pelo mesmo motivo. Qual ? Não sei bem. Cada um levava o equivalente à descrição. Uma mochila com todo o equipamento fotográfico. Outro saco com um tripé, mais de 1 Kg de frutas várias, sandes, 2 sacos cama, um pequeno colchão, 3 litros de água (final do percurso 6) e mais umas quantas “coisas” que não me recordo. Saco colocado por cima da mochila, com as alças a apertar na testa, tipo Sherpa. Sem esta disposição não seria possível equilíbrio. Quanto peso?… Não faço ideia mas vou tentar saber.
Tenho feito muitas caminhadas, mas esta foi de dificuldade máxima. A começar pela inclinação, temperatura (alturas houve em que queria ter outro par de narinas), peso e, não menos importante, o tipo de terreno de pedra solta com inclinações até 45 graus. Passo a passo sem olhar para a frente e a descansar umas vezes pelo caminho. Chegados ao cume, encontrar lugar para dormir. A única dificuldade prendeu-se com o terreno que era inclinado e por isso mesmo perigoso para sonâmbulos e eu que não sou, não estava muito descansado, porque se caísse…. era a última vez (e não estou a enfatizar) . Local escolhido com enorme pedra aos pés, (não fosse eu escorregar durante o sono) dois sacos ao lado, era altura de tentar dormir, porque, como esperava, o dia ia ser longo e produtivo. Fui tirando alguma fotos ao longo da noite e….. e foi o que fiz, porque, por razões desconhecidas, os abutres foram alimentar-se para bem longe, nem querendo saber de umas quantas tripas e afins que lhes proporcionámos.
Quase esgotada a água, tivemos de abandonar o local. Da minha parte fica um “sabor a pouco”. Como alguém já disse “I’ll be back”, talvez na próxima primavera.
Tenho feito muitas caminhadas, mas esta foi de dificuldade máxima. A começar pela inclinação, temperatura (alturas houve em que queria ter outro par de narinas), peso e, não menos importante, o tipo de terreno de pedra solta com inclinações até 45 graus. Passo a passo sem olhar para a frente e a descansar umas vezes pelo caminho. Chegados ao cume, encontrar lugar para dormir. A única dificuldade prendeu-se com o terreno que era inclinado e por isso mesmo perigoso para sonâmbulos e eu que não sou, não estava muito descansado, porque se caísse…. era a última vez (e não estou a enfatizar) . Local escolhido com enorme pedra aos pés, (não fosse eu escorregar durante o sono) dois sacos ao lado, era altura de tentar dormir, porque, como esperava, o dia ia ser longo e produtivo. Fui tirando alguma fotos ao longo da noite e….. e foi o que fiz, porque, por razões desconhecidas, os abutres foram alimentar-se para bem longe, nem querendo saber de umas quantas tripas e afins que lhes proporcionámos.
Quase esgotada a água, tivemos de abandonar o local. Da minha parte fica um “sabor a pouco”. Como alguém já disse “I’ll be back”, talvez na próxima primavera.